O fato que narro é verídico, vivido por mim, num período em que eu morei com uma namorada num apartamento em Ipanema/RJ.
Ela, apesar de ser de uma família católica “hardcore”, sempre foi exotérica e eu como espírita convicto, formamos um par “zen”, já que curto tudo que é assunto que envolve o espiritual.
Os gnomos sempre me atraíram e quando eu olho para qualquer figura ou escultura deles, sinto que eles existem e que não são personagens de fábulas.
Uma vez ganhei um broche de um judeu. Era um gnomo na sua forma, tinha uns 4 cm de altura, lindo, de metal, pintado, cada parte do vestuário de uma cor. Passei a andar com ele para onde eu fosse, afinal, não é sempre que se encontra um judeu exotérico lhe dando um presente e uma “boa sorte” de brinde. Normalmente não mesclam o judaísmo com outra religião.
Eu e minha ex-namorada montamos na estante da sala um pequeno jardim miniatura, com plantas, pedras, água, tudo em pequenas dimensões e nele, colocamos um casal de gnomos – esculturas, óbvio.
Um belo dia eu estava só em casa, estava frio, por isso me deitei na parte de baixo de um beliche que tínhamos no quarto e dormi, mas algo raro ocorreu. Desdobrei-me, mas permaneci na mesma posição que eu me encontrava dormindo, nisso, percebi ruídos sobre a cama de cima e em seguida outro ruído no chão. Foi quando eu vi – desdobrado – que 5 anões, vestidos tipicamente como na figura acima, subiam pela escada do beliche, corriam sobre o colchão de cima e da outra extremidade oposta à escada, saltavam para o chão do quarto.
Essa visão me deixou meio perturbado e perplexo, porque me senti feliz e acuado, já que eu me lembrei daquela parte da mensagem: “...mas também podem fazer o mal!”.
Despertei rapidamente, mas me mantive na mesma posição, sem, porém, vê-los e ouvi-los fazer as estripulias dentro do quarto.
Quando meu namoro acabou e eu voltei a morar com os meus pais, novamente fato semelhante ocorreu. Estava eu dormindo outra vez, na cama que foi de meu irmão e ao lado da cama, coloquei meu violão sem a capa, com as cordas expostas. Deitado de costas para o instrumento, me vi novamente desdobrado, dessa vez escutando as cordas soarem porque um deles deslizava os dedos sobre todas elas, algo que uma criança faz quando brinca com um violão. Outra vez despertei e olhei para trás, mas nada vi e ouvi.
Conclui que eu só os vi porque estava em estado de desdobramento espiritual.
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